domingo, 15 de fevereiro de 2009

Prá começá camará!!!!

Antes de postar alguns temas para discussão ou algum tipo de divulgação,
queria falar um pouco por que aprendi a gostar tanto da capoeira.
Sim, aprendi porque, como outros entrei na capoeira com intensão de manter a forma ter alguma atividade física e de ensentivo para minha filha. Ela sim, lembro que seus olhos brilhavam.
Estávamos no dia da inauguração da academia( Associação de Lutas Unidas Capoeira), e perguntei à ela: gostou filha? Quer fazer?
Ela não pensou duas vezes e disse, Sim!
Então no primeiro dia de aula após a inauguração estávamos lá. Começamos em 5 pessoas, todos ali sem saber nada, o Professor Marcelo com certeza pensou : nossa por onde começo com esse pessoal.
Enfim passados quase dois anos, o grupo passou por uma tranformação grande, devido é claro, pelas buscas e determinção do Marcelo de fazer um grupo forte, com conhecimento e amor à capoeira. Ele procura passar tudo sobre nossa raíz, de como os antigos mestres faziam em termos de treinamento e como conduziam as rodas e suas baterias, enfim como nos adaptarmos a capoeira para os dias de hoje sem perder sua essência.
E foi por esse esforço do Professor Marcelo, pela história e musicalidade, principalmente na Capoeira Angola que está forte na nossa raíz, que deixei de ser um praticante um “fazedor” de capoeira, para ser um estudante, um aluno da capoeira. A Agatha continua firme com aquele brilho nos olhos, que aliás já foi notado até por um grande capoeirista, e não para pro nada.
Vejo que a capoeira ta muito doida por aí, com misturadas e outras coisas. As pessoas confundem evolução com mutação exagerada.
Cada um com sua capoeira, mas não vamos deixar a essência e cultura de uma arte sumir ou ficar destorcida. Não vamos transformar a capoeira apenas numa arte-marcial para fins competitivos, mas também numa arte com integridade social, histórica e saudável.





Mestre Zé de Freitas na próxima postagem vamos falar um pouco desse grande Mestre.

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